Pesquisadores da UFLA participam de mais um encontro da equipe do PAN Cavernas do Brasil
Os professores do Departamento de Ecologia e Conservação (DEC) do Instituto de Ciências Naturais (ICN) Marconi Souza Silva e Rodrigo Lopes Ferreira, membros do Grupo de Assessoramento Técnico (GAT), que compõe o Plano de Ação Nacional para Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro (PAN Cavernas do Brasil), participaram nesta semana de um encontro com outros pesquisadores na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santuário Caraça, em Catas Altas (MG).
O objetivo da reunião foi avaliar metas, prazos e o andamento de cada uma das ações que integram o projeto. O evento reuniu membros de sete instituições. Além da Universidade Federal de Lavras (UFLA), participaram da oficina analistas ambientais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (ICMBio/Cecav), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF/MG), além de membros da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) A oficina foi coordenada pelo analista ambiental Maurício Carlos Martins de Andrade (ICMBio/ Cecav).
Sobre o PAN Cavernas do Brasil
O PAN Cavernas do Brasil visa a conservação do patrimônio espeleológico brasileiro e espécies cavernícolas ameaçadas de extinção e foi formalizado pela Portaria ICMBio nº 646/2022, com o GAT instituído pela Portaria ICMBio nº 645/2022. O PAN contempla 169 espécies cavernícolas ameaçadas de extinção, constantes nas Portarias MMA Nº 444/2014, Nº 445/2014 e Nº 148/2022, sendo uma classificada na categoria Criticamente em Perigo/ Provavelmente Extinta – CR(PEX), 75 classificadas na categoria Criticamente em Perigo (CR), 50 na categoria Em Perigo (EN) e 43 como Vulnerável (VU). Dessas, constam 109 espécies de invertebrados terrestres, 41 invertebrados aquáticos, 16 espécies de peixes continentais e três espécies de morcegos. O PAN Cavernas do Brasil possui 35 ações (75%) contempladas com recursos financeiros oriundos de Termos de Compromisso e Compensação Espeleológica (TCCE).
