Pesquisa analisa trajetórias de carreiras de tatuadores
Uma dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (PPGA/UFLA) analisou a forma como a carreira de tatuador é vivenciada e interpretada por esses profissionais no Brasil. Entre os resultados, estão a identificação de um tipo de tatuador ainda não caracterizado em estudos anteriores - o tatuador de redes sociais, e a evidência de uma controvérsia que perpassava a carreira no momento da coleta de dados: de um lado, a presença crescente de orientações para a estruturação do trabalho, como normas de biossegurança a serem seguidas, e de outro o fato de que a atividade ainda não estava formalizada na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Participaram da pesquisa nove tatuadores, selecionados a partir da busca por estúdios de tatuagem cadastrados na Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. Dos 87 estúdios contactados, 10% retornaram ao chamado da pesquisa, número adequado para análise qualitativa. O estado de São Paulo se destacou como contexto para o estudo por ter sido o local de ingresso e expansão dessa atividade no Brasil, com iniciativas de formalização e regramento da prática. De acordo com dados do Sebrae, no estado são mais de 7 mil empresas ativas, correspondendo a 30% do total do País. Leia a matéria no Portal da Ciência - UFLA.