Pint of Science: Festival une cientistas e população para bate-papo sobre ciência a partir do dia 8
Você quer saber mais sobre o desenvolvimento da ciência neste mundo repleto de tecnologia, indispensável ao bem-estar e ao dia a dia das pessoas? A ciência será assunto no mundo inteiro de 8/9 a 10/9, quando será realizado o maior evento de divulgação científica do planeta, o Pint of Science. Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) promove esse encontro entre pesquisadores e comunidade, sob a coordenação do professor José Alberto Castro Nogales Vera, do Departamento de Física da UFLA (DFI).
Nesta edição, o formato mudou em decorrência da pandemia do coronavírus. Ao invés de encontros em bares e restaurantes, desta vez a programação conta com uma série de palestras simultâneas que serão realizadas por seminários online em vídeo. A finalidade é a mesma: esquentar o debate científico com a população sobre assuntos recentes de ciência e tecnologia, de forma mais atrativa e acessível para a população.
O físico José Nogales afirma que a essência do Pint of Science continua a mesma. “A população se interessa pela ciência e sabe o quanto ela é necessária. Por isso, esperamos rico debate entre comunidade e os pesquisadores que desenvolvem avanços científicos em várias áreas do conhecimento dentro da UFLA”, disse ele, otimista com a expectativa de ampliar a discussão de Lavras para todo o País a partir da transmissão online.
Em 2020, os temas envolvem a ciência e novas tecnologias na medicina em tempos de pandemia, educação científica pós-pandemia, ciência da felicidade, contação de história para crianças sobre astronomia e folclores brasileiro, mecânica quântica, entre outros.
Para participar, basta acessar o webinar após cadastro no site www. sig.ufla.br. O público externo à UFLA deve se cadastrar como “usuário externo”.
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Sobre o Festival
O Pint of Science consiste em uma série de debates interessantes sobre as pesquisas científicas mais recentes, realizados tradicionalmente em ambientes descontraídos, como cafés, restaurantes e bares. Por isso, o nome original do evento, em inglês, se refere a um tipo de copo comum para beber cervejas (pint); daí, o nome pode ser traduzido livremente como “Chope da Ciência”.
O Brasil foi pioneiro na realização do evento na América Latina, tendo sua primeira edição em 2015. O evento encontrou terreno fértil no País, ganhando cidades mais cidades adeptas a cada ano. Neste ano, o papo sobre ciência promete ir longe no Brasil, a partir de 73 cidades pólos, e 24 países do mundo.
Pollyanna Dias, jornalista- bolsista.