Minas faz Ciência publica pesquisa da UFLA sobre toxicidade de resíduos da indústria de alumínio
Os efeitos biológicos causados por resíduos sólidos produzido pelas indústrias de alumínio, foram alvos de estudo pelo Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI-UFLA) e destaque do Minas faz Ciência do dia 19/3.
A pesquisa mostrou que, durante o processo de demolição das cubas utilizadas para a eletrólise da bauxita, é gerado o SPL (Spent Pot Lining) sendo o resíduo que se forma a partir do revestimento presente no objeto. Por se tratar de um lixo tóxico, os efeitos biológicos ocorridos no descarte inadequado são grandes.
Durante o estudo, foram observados o desenvolvimento de alguns vegetais como a cevada, alface, cebola e milho, desde a germinação até o crescimento Foram revelados então que em concentrações altas de SPL as plantas não germinavam e "em concentrações mais baixas, de 10 a 80 g/L, à medida em que a concentração era aumentada, o crescimento da planta diminuía”- trecho extraído da reportagem do Minas Faz Ciência.
Além de inibir o desenvolvimento dos vegetais, as taxas altas do resíduo promoveram alterações e danos moleculares, e nas amostras que apareceram baixo índice do resíduo, foram constatados fragmentação do DNA, a anomalia celular também foi encontrada em amostras de sangue humano.
Por ser uma preocupação sobre a contaminação causada pelo descarte incorreto do SPL, pesquisadores passaram estudar a possibilidade de utilizar o resíduo no processo de fabricação de matéria-prima para o cimento.
A matéria completa no Minas Faz Ciência, você confere em:: http://bit.ly/2HHP2gf
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais - Fapemig.