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PROGRAMA DE INTEGRIDADE

“Integridade nas tomadas de decisão” é o tema da campanha da CGU em novembro

Escrito por Ana Eliza Alvim | Publicado: Quarta, 26 Novembro 2025 13:13 | Última Atualização: Quarta, 26 Novembro 2025 13:13
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A Unidade de Gestão de Integridade (UGI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) divulga a campanha de novembro do "Programa de Integridade", promovido pela Controladoria-Geral da União. Neste mês, a temática é "Integridade na tomada de decisão". A campanha mensal faz parte dos esforços para  reafirmar a ética e a transparência nas atividades institucionais e acadêmicas, promovendo a prevenção e combate à corrupção, fraudes e desvios de conduta. 

Criada em 2023, a UGI atua no apoio e assessoramento à Reitoria em questões relacionadas ao programa de integridade da Universidade. A unidade integra o sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal (Sitai).

Para mais informações sobre as campanhas e ações da Unidade de Gestão da Integridade (UGI), acesse o site ugi.ufla.br ou entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (35) 3829-3126.

Decisão baseada na integridade

As decisões devem ser tomadas respeitando os valores organizacionais e a missão da instituição.

Considerando que o papel organizacional é voltado para o interesse público, a tomada de decisão deve respeitar um conjunto de normas e os procedimentos legais existentes. É imprescindível que a tomada de decisão seja feita com RESPONSABILIDADE, IMPARCIALIDADE e HONESTIDADE, três elementos que norteiam e garantem deliberações íntegras.

Tomar uma decisão baseada em elementos da integridade também é evitar a captura de políticas públicas, o que ocorre quando decisões são tomadas distantes do interesse público em vista de um interesse particular. Dessa forma, podem exacerbar as desigualdades e prejudicar os valores democráticos, o crescimento econômico e a confiança no governo, conforme indica a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em recomendação de 2017.

A tomada de decisão baseada na integridade é aquela que:

  1. Considera os valores de integridade institucional, o interesse público e a missão da organização pública na qual atua;
  2. Inclui a responsabilidade, imparcialidade e honestidade no ato de decidir, para além da legalidade, do procedimento e da motivação;
  3. Assume a confiança, a objetividade e a transparência como elementos do processo de tomada de decisão. Ao ser objetivo na tomada de decisão, permite-se excluir indícios de parcialidade, ajuda a aumentar a confiança sobre sua liderança, e proporciona uma consistência sobre sua credibilidade na tomada de decisão;
  4. Define bem os fatos em suas proeminências e elenca os principais desafios éticos relacionados;
  5. Inclui, sempre que possível, a participação pública no processo de tomada de decisão;
  6. Evita a captação de políticas públicas e potenciais conflitos de interesse; e
  7. Revela qual ato decisório é mais ideal, aceitável e justo.

Uma decisão tomada de forma íntegra não deve ser dada por concluída com o ato de decidir. Para tanto, o líder deve ainda:

  1. Utilizar medidores/parâmetros (caso não existentes, criá-los) para monitorar se a decisão tomada surtiu o resultado esperado;
  2. Ter em mente que a decisão tomada é apenas o começo do processo, uma vez que deverá atuar de forma coerente com sua decisão, lembrando da responsabilidade;
  3. Avaliar como a decisão tomada teve seu desfecho até o resultado, fazer registros para consultas futuras em outra tomada de decisão.
 
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