UFLA marca presença em cerimônias de posse de novos ministros de Estado
Com o início da gestão 2023-2026 no Poder Executivo Federal, o assessor de Política e Relacionamento Institucional da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, participou, nessa segunda-feira (2/1), das posses do ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e da ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos.
De acordo com o professor Nazareno, ambos os empossados mencionaram em seus pronunciamentos a importância estratégica das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) para o desenvolvimento sustentável do Brasil. “Eles assumiram o compromisso de reforçar o orçamento dessas instituições e prometeram reconstruir as políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação, fazendo um chamamento à efetiva participação e colaboração de reitores e reitoras e de suas comunidades universitárias nesse processo”, relata.
Segundo o assessor de Política e Relacionamento Institucional da UFLA, as mensagens transmitidas pelos ministros indicam a busca de diálogo para a construção de um projeto nacional que conte com o engajamento, apoio e participação das Ifes, contemplando as necessidades não só das universidades públicas, mas também de todo sistema educacional e de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) brasileiros. “A atenção, o respeito e o carinho demonstrados pelos novos ministros às nossas universidades são sinais de um novo tempo, no qual esperamos que nossas instituições sejam tratadas como prioridades de Estado e não somente como meras organizações de governo”, avalia.
A UFLA recebeu os convites para participação na cerimônia da posse presidencial e nas posses do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). “Por solicitação do reitor, professor João Chrysostomo, que está em período de férias, representei a UFLA nos ministérios. Infelizmente, não foi possível a nossa participação na posse presidencial em Brasília no dia 1º/1, em consequência da lotação de hotéis na capital federal e de outras dificuldades, inclusive para deslocamento aéreo. Considero que nossa participação nas solenidades desses dois ministérios foi importante para conhecermos as diretrizes que o novo governo pretende seguir, especialmente nas áreas que afetam a Universidade”.
Em 2022, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) formalizou um documento com demandas das Ifes para apresentação aos candidatos à Presidência da República. Entre os pleitos estavam a recomposição dos recursos destinados ao Plano Nacional de Educação (PNE), a implementação de políticas públicas para garantir efetiva colaboração entre o Ensino Superior Público e a Educação Básica, a recomposição do orçamento, a manutenção da Lei de Cotas, a instituição de legislação específica para disciplinar o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), o efetivo financiamento dos hospitais universitários, entre muitas outras. A entrega do documento ao então pré-candidato Lula ocorreu em maio, em Juiz de Fora (MG), em cerimônia com a participação de reitores e reitoras. O reitor da UFLA, professor João Chrysostomo Resende Júnior, esteve presente no ato de entrega.
Ainda sobre os pronunciamentos
O professor Nazareno destaca que o ministro Camilo Santana ressaltou que pretende manter um diálogo permanente com as universidades e institutos federais, oportunizando sua atuação como espaço livre e democrático que estimule a criatividade e a liberdade de expressão e um olhar de mundo mais solidário e humano. “Ele enfatizou que espera contar com o apoio dessas instituições no resgate da educação no Brasil, numa visão sistêmica que contemple todos os níveis, desde a educação da infância até a pós-graduação”.
Já a ministra Luciana Santos defendeu a atuação ampla e intersetorial com outros ministérios, como o da Educação, da Saúde, do Meio Ambiente e da Indústria, além da diminuição das desigualdades regionais na ciência brasileira. “Ela se comprometeu em priorizar a recomposição do orçamento em CT&I no Brasil. Também prometeu trabalhar na atualização das bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), enfatizando que as bolsas devem ser entendidas como investimento no futuro do País”, relata Nazareno.