Reitores fazem relatos sobre as experiências de ensino remoto em seminário da Andifes
Durante toda a manhã da quinta-feira (30), a Andifes debateu propostas para biossegurança, contingências, meios pedagógicos e infraestruturas para as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Como parte das atividades, reitores apresentaram suas experiências referentes às ações que as Universidade Federais têm desenvolvido durante a pandemia para garantir a continuidade das atividades acadêmicas, garantindo a segurança de alunos, professores e servidores.
O reitor da Universidade Federal do ABC, professor Dácio Matheus, explicou que a UFABC iniciou a busca por solução para a paralisação das aulas causada pela pandemia do coronavírus realizando diagnósticos dos principais desafios para o ensino remoto. O objetivo era que a retomada das aulas alcançasse todos os alunos. Assim como nas demais universidades, o primeiro problema identificado foi a dificuldade de acesso a pacotes de dados e equipamentos pelos alunos em vulnerabilidade. No caso da UFABC, a solução foi estabelecer um auxílio emergencial para aluguel de equipamentos e pacotes de dados por, pelo menos, três meses. Além disso, a universidade realizará um quadrimestre suplementar.
João Chrysostomo de Resende Júnior, reitor da Universidade Federal de Lavras contou que, desde o mês de abril, a UFLA colocou em operação um novo Datacenter de alto patamar tecnológico para garantir a qualidade da prestação de serviços à comunidade acadêmica na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, viabilizando infraestrutura para atender à demanda de projetos remotos. A universidade também disponibilizou um auxílio aos alunos que não possuem condições de contratar um serviço de banda larga.
O reitor Natalino Salgado Filho, da Universidade Federal do Maranhão, compartilhou que a UFMA realizou ampla consulta à comunidade acadêmica em maio, verificando que a maior parte da comunidade apoia a ideia do retorno por via remota e mediado pelas ferramentas tecnológicas disponíveis, sem encontros presenciais e com condições bem definidas. A partir daí, a gestão superior, junto com diretores e coordenadores, construíram uma proposta flexível e considerando as limitações e particularidades dos diferentes cursos e campi da UFMA.
Segundo o presidente da Andifes, reitor João Carlos Salles (UFBA), o seminário foi muito além do compartilhamento de experiências. “Esses relatos nos mostram algo importante: as universidades federais não pararam em função da pandemia. Seguimos trabalhando para nos adaptarmos e continuarmos servindo nosso país, inclusive com a realização de inúmeras ações de enfrentamento ao coronavírus”, explicou.
Texto: Assessoria de comunicação da Andifes