Tombamento do Câmpus Histórico e 40 anos do Museu Bi Moreira marcam aniversário de 115 anos da UFLA
Na manhã do dia 2/9, representantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Prefeitura Municipal de Lavras se reuniram em uma roda de conversa para celebrar o tombamento do Câmpus Histórico e os 40 anos do Museu Bi Moreira. O evento ocorreu no Centro de Cultura da Universidade.
Estiveram presentes na celebração o reitor da UFLA, João Chrysostomo de Resende Junior, a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci de Oliveira, o secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Lavras e Presidente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Lavras, Rodrigo Lucas Pacheco, o pró-reitor de extensão e cultura da UFLA em exercício, Dalton Diego Ferreira e a coordenadora do Setor de Patrimônio Museológico/Proec, Patricia Muniz Mendes. Eles falaram sobre a importância da preservação cultural da região e o desejo de uma maior integração entre a Universidade e a comunidade lavrense.
Durante a solenidade foi assinada a carta de anuência do tombamento do Câmpus Histórico pela UFLA e pela Prefeitura Municipal de Lavras, em que esse local passa a ser reconhecido e protegido como patrimônio cultural do País. “Esse é um momento extremamente feliz da comemoração dos 115 anos da UFLA. O tombamento é essencial, inclusive, para a manutenção desse conjunto arquitetônico cultural, não só para a UFLA, mas para Lavras e para o Brasil. Nós temos diversos projetos, como feiras de artesanatos e comidas típicas e serviços médicos à comunidade, para que a população passe a usar esse espaço cada vez mais como dela, porque é dela”, comentou o reitor.
Além disso, foi feita uma homenagem ao museólogo Angelo Delphim, que recebeu um certificado alusivo em comemoração aos 40 anos do Museu Bi Moreira, que foi inaugurado em 9 de setembro de 1983. Popularmente conhecido como Angelo do Museu, o homenageado, que hoje é aposentado, esteve à frente do Bi Moreira por muitos anos e foi responsável por multiplicar o número de peças do acervo. “Para mim, trabalhar no museu foi muito gratificante, eu costumo falar que foi a melhor fase da minha vida. Aprendi muito, tive a colaboração de grandes museólogos, conheci muita gente e fiz várias amizades. Dediquei o máximo que pude ao Museu Bi Moreira”, diz.
Para finalizar o evento foi organizada uma roda de conversa mediada por Patrícia Muniz Mendes e Bruno Henrique Costado Mundo Cênico. O tema foi os 40 anos dos museus locais e do Museu Bi Moreira. A conversa teve a participação de Angelo Delphim e de Olinda Teixeira Macedo, fundadora do Museu de Perdões. Eles contaram suas histórias e experiências à frente dos respectivos museus e emocionaram o público presente.
Fotos da Roda de Conversa: 40 anos dos museus locais e tombamento do Câmpus Histórico.
