Professores da UFLA estão em missão na República do Mali
Professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estão em missão na República do Mali, país africano que assim como o Brasil é grande produtor de algodão. Foram enviados docentes de diversas áreas da UFLA, para a instalação de campos demonstrativos para o cultivo de algodão, com o objetivo de apresentar técnicas de conservação do solo e adubação.
Estão presentes na missão professores dos departamentos de Engenharia Agrícola (Andrea Aparecida Ribeiro Correa), Engenharia Ambiental (Camila Silva Franco), Ciência do Solo (Guilherme Lopes, Junior César Avanzi, Luiz Roberto Guimarães Guilherme e Marx Leandro Naves Silva) e Ciências da Saúde (Túlio da Silva Junqueira).
O sistema de produção de algodão em Mali enfrenta algumas dificuldades relacionadas ao clima, visto que parte do país está localizada no deserto do Saara. O algodão é uma planta rústica em termos de exigência de água, mas essas dificuldades climáticas fazem com que a produção agrícola tenha uma série de limitações. Por isso, em 2018, o país buscou parcerias para ajudar a resolver esses problemas.
A missão conta com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e da Companhia Malinense de Desenvolvimento Têxtil, fazendo parte de um conjunto de projetos que começaram na UFLA em 2014. “Através desses projetos, há a colaboração com outros países, especialmente os tropicais em situações semelhantes as do Brasil, para troca de experiências. Lembrando que o Brasil é líder em tecnologias agropecuárias”, comenta o coordenador do projeto na UFLA, professor João José Granate de Sá e Melo Marques.Desde 2018, são realizadas missões em Mali. O projeto foi interrompido devido à pandemia, e retornou neste ano. O projeto prevê entre três e quatro missões ao Mali, por ano, durante cinco anos.
Além dos campos experimentais para auxiliar na produção do algodão, foram realizadas discussões do que pode ser feito para o bem-estar da população, como alternativas simples para melhorar a alimentação, o sistema de saneamento básico, entre outras questões que podem resultar na diminuição do índice de mortalidade no país. Os professores chegaram domingo (27/3) e retornam sábado (2/4).