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EXTENSÃO INTERNACIONAL

Vozes da África agora na Guiné-Bissau: primeiras iniciativas do projeto já estão em curso

Escrito por Ana Eliza Alvim | Publicado: Sexta, 18 Outubro 2019 16:29 | Última Atualização: Sexta, 18 Outubro 2019 17:35
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Em 2016, o projeto chegou a Moçambique, e segue em expansão.

Há doze anos, o projeto Vozes da África iniciou, na República Democrática do Congo, um trabalho voltado à segurança alimentar, às práticas de agroecologia e ao apoio à agricultura familiar. Soluções ambientais, mediante uma extensão universitária inovadora, geraram frutos e o projeto avançou para Moçambique em 2016 e para o Afeganistão em 2018. Em 2019, a iniciativa se expande mais uma vez – os trabalhos começam a ser feitos agora na Guiné-Bissau.

O projeto é coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Gilmar Tavares. Ele participou de uma videoconferência internacional na última terça-feira (15/10) com membros do Ministério de Agricultura e Florestas do país africano. Segundo o professor, as equipes de trabalho já estão formadas, tanto na UFLA quanto na Guissé-Bissau, para que as atividades possam ser iniciadas. No Brasil, participa o Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Universitária Inovadora (Neape/DEG/UFLA); na África, o Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, por meio da Diretoria Geral de Agricultura.

Desde junho de 2018 a parceria está sendo articulada e obteve a aprovação da ministra da Agricultura e Florestas da Guiné-Bissau, Nelvina Barreto. Feitos os acertos iniciais, a equipe no país - o director Geral de Agricultura Carlos Mateus Tavares de Amarante, e as liderenças Ansu Mancal e Justino Caroné Gomes - irá iniciar a realização de um diagnóstico da agricultura familiar da Guiné-Bissau, considerando os anseios da comunidade. A partir desse levantamento, serão feitos os planejamentos do projeto.

“O projeto Vozes da África trabalha com a construção de parcerias participativas para o desenvolvimento e aplicação de tecnologias socioambientais sustentáveis que sejam economicamente viáveis, ecologicamente corretas, socialmente justas, culturalmente adequadas, tecnologicamente apropriadas e científicamente comprovadas”, explica o professor.

A extensão da iniciativa para a Guiné-Bissau ocorreu a partir de conversações iniciais com um guineense que veio cursar engenharia agrícola na UFLA em 2007 - Sadjo Danfa.

 
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