O uso do hífen e o novo acordo ortográfico
Segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade semântica e mantêm acento próprio, podendo o primeiro elemento ser reduzido.
Exemplos: arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, rainha-cláudia, guarda-noturno, sul-africano, afro-asiático, primeiro-sargento, guarda-chuva, etc.
No entanto, existem determinados compostos em relação aos quais se perdeu a noção de composição, e esses casos grafam-se aglutinadamente. Exemplos: girassol, madressilva, pontapé, entre outros.
Em relação aos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas, esse acordo acrescenta, ainda, que se utiliza o hífen quer estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento.
Exemplos: abóbora-menina, feijão-verde, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio, bem-me-quer, cobra-capelo, formiga-branca, lesma-de-conchinha, bem-te-vi, onça-pintada, pica-pau-do-campo,tigre-de-bengala,palma-de-santa-rita, cáscara-sagrada, coroa-de-cristo, etc.
Fonte: www.linguabrasil.com.br (com adaptações)
Paulo Roberto Ribeiro - revisor de textos Dcom/UFLA