Pesquisa da UFLA analisa técnica de miniestaquia na formação de mudas clonais de Café Arábica
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Experimento conduzido na casa de vegetação da InovaCafé para avaliar a viabilidade do processo de miniestaquia na formação de mudas clonais de Café Arábica[/caption]
Com o objetivo de avaliar a viabilidade técnica do uso de miniestacas na produção de mudas clonais de Coffea arabica e estudar as relações entre os caracteres da parte aérea e do sistema radicular de mudas obtidas por enraizamento de estacas e miniestacas, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia da UFLA, Tiago Teruel Rezende, apresentou sua pesquisa que vem contribuir com o melhoramento genético do cafeeiro.
Transformado em dois artigos científicos: “Propagação Vegetativa do Cafeeiro por Miniestacas” e “Relações entre os caracteres da parte aérea e do sistema radicular em mudas clonais de cafeeiros obtidas por estacas e miniestacas”, o estudo buscou obter informações que possam permitir o estabelecimento de procedimentos que melhorem a eficiência do processo e a qualidade das mudas clonais.
Desta forma, a pesquisa constatou que “as práticas culturais de manejo que evitam a queda de folhas, principalmente das “folhas remanescentes” (aquelas que já estavam presentes no início do processo de enraizamento das miniestacas), e que propiciam um ambiente adequado para o crescimento do sistema radicular devem ser adotadas, a fim de produzir mudas clonais de cafeeiros com boas características” explica Teruel.
O melhoramento genético do cafeeiro apresenta expressivas mudanças na história da cafeicultura do país e colabora com os avanços da atividade em diversas regiões produtoras em todo o mundo. A introdução de métodos biotecnológicos, como a clonagem de plantas por estaquia pode ser útil e favorecer o desenvolvimento de novas cultivares em um curto período de tempo, pois permite a seleção e a multiplicação de plantas em qualquer etapa de melhoramento, tais avanços têm gerado conhecimentos básicos, fundamentais à constante evolução da ciência, além da disponibilização de novas cultivares para o uso imediato dos cafeicultores.
Fonte: Vanessa Trevisan (Ascom InovaCafé)