Professora da UFLA defende o enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes
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Professora Cláudia Ribeiro apresenta projeto de extensão em seminário[/caption]
No final de outubro, a professora Cláudia Ribeiro, do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participou do 3º Seminário Contra Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado na sede da Câmara Municipal de Três Corações.
A professora Cláudia Ribeiro foi convidada para apresentar a temática violência sexual no processo educativo e de formação de professores. Em sua fala, enfatizou o papel decisivo da escola e dos professores na percepção de violências contra crianças e adolescentes. Neste sentido, defendeu a sintonia e a articulação entre profissionais da educação, saúde e assistência social, como elos fundamentais da Rede de Proteção. Reforçou ainda a necessária formação continuada desses profissionais para o enfrentamento de assuntos ligados a essa temática.
Destacando o papel da Universidade para essa formação, Cláudia Ribeiro citou o projeto de extensão “Borbulhando Enfrentamentos às Violências Sexuais nas Infâncias no Sul de Minas Gerais”. O projeto, sob sua coordenação, foi aprovado com nota máxima pelo Ministério da Educação para compor o Programa de Extensão Universitária (ProExt 2015). O projeto terá a participação de professores da rede pública de ensino e conselheiros tutelares, abrangendo as cidades do Sul de Minas Gerais participantes do Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil.
O evento, organizado pela Prefeitura de Três Corações, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, também contou com a participação do promotor de justiça e curador da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Carlos José e Silva Fortes. O magistrado é integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Pedofilia e coordenador da campanha nacional Todos Contra a Pedofilia
www.todoscontraapedofilia.ning.com.
O promotor discorreu sobre as atividades da CPI, com foco na integração das entidades que compõe a Rede de Proteção, sobre o papel da mídia, da família, da escola, bem como dos órgãos federais. Também reforçou os procedimentos para a denúncia na Polícia Federal através do “Disque 100”, serviço nacional de denúncia para crimes contra crianças e adolescentes.
O texto contou com informações de Maria de Fátima Ribeiro – jornalista