Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA alcança reconhecimento com conceito máximo pelo MEC
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Lavras (UFLA) passou com sucesso pelo processo de "reconhecimento" (primeira avaliação) conduzido pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes/MEC). O relatório da Comissão atribui conceito 5 ao curso, valor máximo, que o classifica como de qualidade “excelente”.
Com atividades didáticas iniciadas no segundo semestre letivo de 2009, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA oferta atualmente cem vagas anuais (divididas igualmente nos dois semestres letivos). O ingresso é feito, desde 2010, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com aulas em período integral. Dos 61 docentes que atuaram durante os quatro anos iniciais do curso, mais de 90% eram doutores.
A visita dos avaliadores ocorreu no período de 3/5 a 14/5. Os documentos que embasaram as análises foram o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), os relatórios de autoavaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Regimento e Regulamentos da Instituição de Ensino Superior (IES) e do Curso, o formulário eletrônico preenchido pela IES no e-MEC, além de documentação comprobatória, relativa às atividades do curso e de seu corpo docente. A Comissão realizou também reuniões e entrevistas com professores, alunos e técnicos administrativos do curso.
De maneira geral, o desempenho foi considerado satisfatório nas três dimensões analisadas: a organização didático-pedagógica, o corpo docente e tutorial e a infraestrutura. Para o coordenador do curso, professor Ronaldo Fia, o conceito obtido é consequência de um esforço conjunto. “Houve empenho dos docentes, dos técnicos administrativos e dos discentes do curso, além do apoio da administração da UFLA, que sempre acreditou no grupo”.
O texto do relatório de avaliação destaca, entre outros pontos positivos, o fato de “expressivo número de alunos do curso” participar de programas de iniciação científica e de voluntariado, assim como de projetos de pesquisa de docentes e de alunos de programas de pós-graduação. Cita também a forte integração da graduação com a pós-graduação e a participação dos alunos em projetos de extensão e em programas de intercâmbio - como o Ciência Sem Fronteiras.