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UFLA sedia Workshop do Projeto Indicação Geográfica para os Cafés da Serra da Mantiqueira

Publicado: Quinta, 13 Setembro 2012 06:12 | Última Atualização: Quinta, 06 Setembro 2012 12:22
Cibele Aguiar
Foi realizado nessa quarta-feira (5), no anfiteatro do setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA),o Workshop do Projeto de Indicação Geográfica (IG), modalidade Denominação de Origem (DO) para a Serra da Mantiqueira de Minas Gerais. O evento contou com a participação de professores e estudantes de vários departamentos da Universidade, representantes da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Sindicato dos Produtores e das cooperativas regionais Cocarive e Cooperrita, além de pesquisadores das instituições participantes do projeto: Epamig, Embrapa café, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Universidade Federal de Brasília (UNB), Emater e Sebrae-MG. Coordenado pelo professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia da UFLA, o projeto conta com o aporte financeiro do CNPq (Ministério da Agricultura / SDA), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café) e do Consórcio Pesquisa Café. Trata-se de um amplo e audacioso conjunto de informações sobre uma área demarcada envolvendo 22 municípios da Mantiqueira de Minas. [caption id="attachment_13873" align="alignleft" width="249" caption="Reunião promoveu a integração de informações para embasar o pedido de Denominação de Origem para os cafés da Mantiqueira"][/caption] Essa região, conhecida pelos cafés de excelente qualidade, já possui a IG na modalidade Indicação de Procedência (IP), oficializada em maio de 2011,e agora busca avançar para a DO, o que exige a uma identidade única, com a comprovação científica da relação entre as características do café e o ambiente onde é produzido. Na avaliação do professor Borem, a soma de indicadores de diferenciação e qualidade resultou em um trabalho de rara complexidade e detalhamento, que envolveu diversas competências em torno de um foco de pesquisa comum. Os resultados de diversos estudos deverão embasar os produtores da região na elaboração do pedido de DO ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para o professor, o desafio agora é reunir todas as informações para que, de fato, todo o esforço de caracterização seja transformado em um diferencial de valor real no mercado além da colaboração na compreensão do fenômeno da distribuição espaço temporal de qualidade do café. Durante o workshop, foram apresentados e discutidos os resultados obtidos em diferentes áreas do conhecimento, envolvendo os seguintes estudos: caracterização ambiental; caracterização sócia econômica; análises fenológicas, análises químicas e isótopos estáveis, análise sensorial com diferentes abordagens usando ferramentas de regressão logística e análise de correspondência, análises proteômicas e expressão gênica.

 

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