Cotãções dos grãos sustentam renda agrícola em março
O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla) divulgou os Índices de Preços Agrícolas do mês de março. Neste período, as cotações dos grãos tiveram alta, em média, de 14,29%, concentrada no preço do feijão, cujo valor pago ao produtor aumentou 15,48% e no preço do milho, com alta de 14,33%. Em média, os hortifrutigranjeiros também ficaram mais caros no campo, com aumento de 7,03%.
Em março, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve variação positiva de 2,88%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 2,53%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.
Na análise por produto vendido pelo produtor rural, além das altas nos preços do feijão e do milho, a cebola aumentou 25,0%; a couve-flor, 25,0%; o repolho, 30,0%; o tomate, 25,0% e a arroba do suíno, alta de 8,33%. No segmento da pecuária leiteira, o preço recebido pelo leite tipo C aumentou 1,31% e não identificou variação no preço pago pelo leite tipo B. Já a cotação do café teve uma ligeira queda, em março, de 1,28%. Entre os produtos que tiveram as maiores quedas de preços no mês, destacam-se a banana(-11,35%), a alface (-14,1%), a batata (-15,78%), a cenoura (-11,67%), o pimentão e o quiabo (-35,96% para ambos).
Entre os insumos agrícolas que ficaram mais caros em março, destacam-se os fungicidas (5,32%), os formicidas (8,98%), os carrapaticidas (5,37%) e os animais de rebanho (vacas leiteiras), cuja alta foi de 17,32%.